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Novo presidente da CSP é recebido por industriais

08/11/2016 - 11h11

O presidente da FIEC, Beto Studart, recebeu nesta segunda-feira (7/11), na Casa da Indústria, o novo presidente da Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP), Eduardo Parente. O encontro foi acompanhado por diretores da federação, presidentes de sindicatos associados e empresários. O objetivo era dar as boas-vindas ao executivo que há um mês assumiu a presidência da siderúrgica, em substituição à Sérgio Leite.

Beto Studart destacou a importância da CSP para a indústria cearense e o seu papel de transformar a vida econômica e profissional dos cearenses. Afirmou que a siderúrgica foi viabilizada graças ao “pensar grande” do cearense, que por meio de seus governos ao longo do tempo implementaram o Complexo Industrial e Portuário do Pecém e a Zona de Processamento de Exportações (ZPE), iniciativas com grande potencial transformador do perfil do estado. O presidente ressaltou ainda as qualificações de Eduardo Parente, fazendo votos que continue o bom trabalho desenvolvido por seu antecessor. 

“O nosso papel é de, junto com a CSP, por intermédio do SENAI, contribuir significativamente com uma mudança do perfil econômico do Ceará. Não só pela ampliação do PIB per capta, mas principalmente pela mudança intelectual do cearense, pela educação. Essa mudança é qualidade de vida. É fundamental que tenham isso em mente os forasteiros do bem que aportam por aqui, como é o caso de Eduardo Parente. Fico feliz que a CSP continue entregue a boas mãos, a excelentes pessoas que muito têm a contribuir. Coloco a federação à disposição para colaborar no que for necessário”, declarou.     

Eduardo Parente, por sua vez, afirmou estar sendo muito bem recebido no Ceará e se disse impressionado com o estado e todo seu potencial industrial e humano. Para ele, o Ceará tem o diferencial de ter tido uma sucessão de bons governadores que continuaram as ações dos antecessores e a FIEC tem destacado papel na articulação dessa continuidade. “A FIEC tem uma grande capacidade de influenciar, de orientar, de apoiar os diversos governos para que os projetos sigam adiante”, disse.

Referindo-se à uma visita que fez ao Cumbuco, Eduardo Parente afirmou que é possível criar na região uma “mini Coreia do Sul” investindo na educação e qualificação profissional da população para que as pessoas possam crescer e aproveitar a riqueza que está sendo gerada com as indústrias que já estão lá e as que ainda virão. A educação na Coreia do Sul é considerada o principal aspecto para o sucesso do país em competitividade.

“Acho que São Gonçalo do Amarante, o oeste de Caucaia e toda aquela região pode ser um exemplo coreano incrustado no meio do Ceará desde que vocês (industriais) liderem esse esforço. A gente não pode ficar olhando para o governo esperando o que ele pode fazer porque ele já tem feito muito. Estamos sendo bem aquinhoados. Não seria possível a CSP sem os incentivos e a estrutura que o governo do Ceará proporcionou. Mas, as pessoas têm de participar do sucesso e não somente olhar o sucesso de longe. E aí entra o papel do SENAI”, destacou.

O presidente da CSP concluiu agradecendo a acolhida e frisou que seu grande desafio é tornar a CSP rentável. “O sucesso não está em fazer a primeira placa de aço e sim na sequência de placas para os projetos de crescimento que teremos lá na frente. Precisamos tornar a siderúrgica rentável para que ela dê continuidade ao seu projeto de crescimento”.

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