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Observatório da Indústria da FIEC apresenta panorama, desafios e oportunidades para o futuro da moda a membros do setor

04/10/2024 - 08h10

O Observatório da Indústria da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC) realizou um importante encontro com representantes do setor de moda para apresentar estudos sobre o futuro do mercado no Ceará. O evento contou com a participação de membros do Governo do Estado, Fecomércio, Banco do Nordeste, SENAI, IEL, SESI Ceará, imprensa, Sebrae, além de outras instituições estratégicas. 

As análises, solicitadas pelo Sindicato da Indústria de Confecção de Roupas de Homem e Vestuário (SindRoupas) e pelo Sindicato das Indústrias de Confecção de Roupas no Ceará (Sindconfecções), foram desenvolvidas pelo Observatório em parceria com o Sebrae. O projeto visa mapear os principais desafios do setor e identificar oportunidades de crescimento e inovação.

Estiveram presentes Paulo André Holanda, Superintendente do SESI Ceará e Diretor Regional do SENAI Ceará; Guilherme Muchale, Economista-chefe da FIEC e Gerente do Observatório da Indústria; Veridiana Sales, Gerente da Unidade de Saúde e Segurança para a Indústria (Unissin/SESI); Carlos Egberto Mesquita, Gerente do Instituto SESI SENAI de tecnologia (ISST); Alcileia Farias, Coordenadora do Núcleo ESG da FIEC; Enzo Rissi, Gerente do SENAI Parangaba; Paulo Rabelo Pinheiro, Presidente do SindRoupas; e Daniel Gomes, Presidente do Sindconfecções, entre outros.

Os estudos foram apresentados por Rayssa Alexandre, Especialista em Inteligência Competitiva do Observatório, que abordou o panorama, desafios e oportunidades para o futuro da indústria da moda. Os especialistas em Prospectiva Estratégica do Observatório, Mariana Biermann e Gabriel Gaspar, apresentaram as tendências e cases nacionais e internacionais.

A abertura do encontro foi realizada por Paulo André Holanda, representando o presidente da FIEC, Ricardo Cavalcante. “Gostaria de parabenizar, de forma clara e enfática, o trabalho do Observatório da Indústria, liderado por Guilherme Muchale e sua equipe, em parceria com o Sebrae. Eles ouviram atentamente os sindicatos e os empresários, o que confere ainda mais legitimidade e solidez a esses estudos, que contêm informações valiosas. Esses dados devem ser tratados com seriedade para que o setor se fortaleça, gere mais empregos e aumente sua capacidade de exportação, contribuindo para o desenvolvimento econômico do nosso estado”, afirmou Paulo André.

Inteligência de dados

Já Muchale destacou a quantidade de dados que são trabalhados diariamente no Observatório. "Temos aqui uma quantidade imensa de dados. Trabalhamos junto com nosso time técnico e trouxemos três especialistas para apresentar, profissionais que atuam principalmente na área de inteligência. No entanto, a inteligência só se transforma em conhecimento quando é usada pelos tomadores de decisão. A ideia do sindicato ao utilizar esse estudo – que já é a terceira vez que apresentamos – é exatamente essa: fazer com que ele seja aplicado de forma prática. A informação, quando bem utilizada, se transforma em conhecimento, e esse conhecimento é o que vai gerar desenvolvimento”, completou Muchale.

As apresentações abordaram temas fundamentais para a indústria da moda, incluindo tendências globais e suas repercussões locais, além de questões como sustentabilidade, digitalização e a necessidade de qualificação profissional. O estudo também destacou as mudanças no comportamento do consumidor e o papel da moda cearense no cenário nacional, apontando caminhos para que as empresas do setor se adaptem às novas demandas de mercado e se tornem mais competitivas.

"Estamos vivendo a era dos dados, e o desenvolvimento impulsionado por eles é essencial. Com essas informações, podemos levar o Ceará ao patamar que ele merece. O nosso estado tem a melhor confecção do Brasil. Temos uma indústria têxtil extremamente forte, além de um segmento de moda íntima que é referência nacional. Não me canso de repetir isso, pois é algo que precisa ser reforçado para que nos conscientizemos da força do nosso estado”, declarou Paulo Rabelo.

Ainda durante a reunião, foram discutidos os desafios enfrentados pelo setor, como a carga tributária, a concorrência internacional e a necessidade de modernização tecnológica, além das iniciativas de apoio e fomento, tanto do setor público quanto do privado. A expectativa é que os dados apresentados no estudo sirvam como base para a formulação de políticas e estratégias que impulsionem o desenvolvimento da moda no estado, consolidando o Ceará como um polo de inovação e referência no setor.

Ao final do evento, Bruno Mota, gerente de relacionamento da Superintendência do Banco do Nordeste do Brasil (BNB), fez uma apresentação detalhada sobre as diversas linhas de financiamento e crédito disponíveis para micro, pequenas e médias empresas. Ele destacou as opções de crédito especialmente desenhadas para o setor industrial, incluindo programas que visam incentivar a inovação, a modernização tecnológica e a expansão da capacidade produtiva das empresas.

Dayane Nayara, presidente da Câmara Setorial da Moda da Agência de Desenvolvimento do Estado do Ceará (Adece), expressou seu agradecimento pela oportunidade de participar da reunião. Ela ressaltou o valor das informações apresentadas ao longo do encontro, considerando-as fundamentais para o fortalecimento e crescimento do setor de moda no Ceará.

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