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Comitiva da Coreia do Sul visita FIEC

01/07/2015 - 15h07

Uma comitiva da Coreia do Sul, liderada pelo embaixador do país no Brasil, Jeong Gwan Lee, além de empresários sul-coreanos, foi recebida na manhã desta quarta-feira (01/07) pelo presidente da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC), Beto Studart. O grupo veio ao Ceará para conhecer a Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP) e também conhecer o potencial do estado para futuros investimentos. A visita foi organizada pelo Centro Internacional de Negócios, da FIEC. Após a agenda com a FIEC, o grupo foi recebido pelo governador do Estado, Camilo Santana.

Segundo o embaixador da República da Coreia, Jeong Gwan Lee, com a conclusão da obra da CSP, a oferta de empregos vai fomentar ainda mais a economia do Ceará. Além disso, vai fomentar também uma série de outros setores que estão envolvidos com a operação da siderúrgica. “Isso por si só já vai trazer uma grande contribuição para a economia do Ceará”, disse. De acordo com Jeong Gwan Lee, a partir da apresentação da FIEC, observaram que existe um grande interesse do Estado na área de energias renováveis, especialmente solar e eólica, o que talvez seja uma das áreas com maior possibilidade de cooperação com a Coreia.

Para Beto Studart, o Ceará já adotou a Coreia com a chegada da Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP). “Os coreanos têm muito a nos emprestar porque são detentores de altas tecnologias e são cidadãos extremamente capazes. Para nós e para o Ceará é uma honra e um privilégio que possamos trabalhar no sentido de atração para o nosso território”, disse. Sobre a possível vinda de empresas e investimentos coreanos para o Ceará, o presidente da FIEC destacou que serão bem-vindas qualquer ideia deles e que a visita do embaixador desperta a indústria cearense nesse sentido.

O embaixador da República da Coreia, Jeong Gwan Lee, estava acompanhado do primeiro-secretário da Embaixada da República da Coreia, Jae Han Jun; da pesquisadora da Embaixada da República da Coreia, Regina Jeong; e de empresários e executivos ligados às empresas Daewoo do Brasil; KOTRA; Hyundai Corporation; Standard and Chartered Bank; Korea Trade Insurance Corporation; Hanwha Internacional do Brasil.

São eles: Yungsun Lee, diretor-geral da KOTRA (agência de negócios da Coreia do Sul); Jaehoon Choi, gerente da KOTRA; Dongil Lee, presidente no Brasil da Hyundai Corporation; Young Sok Kim, diretor do Standard and Chartered Bank; Don Sung Lee, presidente no Brasil da Korea Trade Insurance Corporation; Hyun Woong Lee, diretor da Hanwha Internacional do Brasil; Sun Tae Kim, presidente no Brasil, Daewoo do Brasil Imp e Exp Ltda; e Donghuky Kim, gerente do Korea Exim Bank.

Relações Comerciais com a Coreia do Sul

Ceará X Coreia do Sul
O Ceará exportou para a Coreia do Sul em 2014 um total de US$ 3.594,4 milhões, o que representa 0,24% das exportações cearenses. Os 10 setores cearenses que mais exportaram para a Coreia no ano passado foram: calçados; gorduras/ óleos animais, cera de carnaúba; peles e couros; preparações de produtos hortícolas; preparações alimentícias diversas; peixes, crustáceos e moluscos; plantas vivas e produtos de floricultura; plásticos e suas obras; móveis; obras de couro.

Já o Ceará importou em 2014 da Coreia do Sul um montante de US$ 197.288,6 milhões. Entre os produtos ceareanos mais importados pelo Ceará estão: obras de ferro fundido, ferro ou aço; máquinas, reatores e caldeiras; máquinas, aparelhos e mat. elétricos; plásticos e suas obras; ferro fundido, ferro e aço; obras de pedra, gesso e cimento; veículos e material para vias férreas; madeira e carvão vegetal; produtos químicos orgânicos; filamentos sintéticos ou artificiais.

Brasil X Coreia do Sul

Em 2014, o Brasil foi o 14º mercado importador da República da Coreia, com volume de US$ 8,9 bilhões, (1,6% do total de exportações daquele país). Entre os produtos coreanos mais exportados estão equipamentos eletro-eletrônicos; veículos, tratores e ciclos; máquinas, reatores e caldeiras; combustíveis e óleos minerais; embarcações e estruturas flutuantes; instrumentos e aparelhos de óptica; plásticos e suas obras; produtos químicos orgânicos; ferro fundido, ferro e aço; obras de ferro fundido.

Já o Brasil foi em 2014 o 23ª entre os países que mais exportaram para Coreia, com US$ 4,9 bilhões. Entre os produtos que a Coreia mais importa estão: combustíveis e óleos minerais; equipamentos eletro-eletrônicos; máquinas, reatores e caldeiras; ferro fundido, ferro e aço; instrumentos e aparelhos de óptica; minérios, escórias e cinzas; produtos químicos orgânicos; veículos automóveis, trat. e ciclos; plásticos e suas obras; obras de ferro fundido.

Os 10 setores brasileiros que mais exportaram em 2014 para a Coreia do Sul foram: minérios, escórias e cinzas; resíduos ind. alimentar; ração animal; cereais; bebidas, líquidos alcoólicos e vinagres; soja; sementes algodão, exc. p/ semeadura; ferro fundido, ferro e aço; algodão; produtos químicos orgânicos; carnes e miudezas, comestíveis; peles, exceto as peles com pelo, e couros.

Já os 10 produtos coreanos mais importados pelo Brasil em 2014 foram: máquinas, aparelhos e materiais elétricos; veículos, tratores e ciclos; máquinas, reatores e caldeiras; plásticos e suas obras; obras de ferro fundido; ferro fundido, ferro e aço ; borrachas e suas obras; instrumentos e aparelhos de óptica; produtos químicos orgânicos; produtos farmacêuticos.

    

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