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PDA realiza curso sobre normas regulamentadoras na cidade de Marco

02/09/2015 - 17h09

Foi realizado, no dia 27 de agosto, o curso “Como lidar com as normas regulamentadoras que mais impactam a indústria”, no auditório da Indústria Ruha, na cidade de Marco/CE (a 223 km de Fortaleza), para 20 profissionais do Polo Moveleiro. A iniciativa foi da CNI, FIEC e SEBRAE/CE, através do Programa de Desenvolvimento Associativo (PDA), com o propósito de contextualizar o tema Segurança e Saúde no Trabalho, e explica porque o tema tem ganhado cada vez mais relevância para o governo e para a gestão das indústrias.

O curso aborda as 10 normas regulamentadoras, que, de acordo com a Secretaria de Inspeção do Trabalho, ligada ao Ministério do Trabalho e Emprego, até 2014 eram as mais fiscalizadas. Vale ressaltar que, de 2011 a agosto de 2014, ocorreram 513.993 ações fiscais, sendo 40,4% da indústria.

O evento foi facilitado pelo Luís Carlos Martins da Silva, consultor em Ergonomia, técnico de Segurança do Trabalho, formação superior em tecnologia de Marketing, especialista em ergonomia pelo CNAM (Conservatoire national des arts et métiers) e ex-colaborador do Sistema Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs). Atualmente é conselheiro no Contrab – Conselho de Relações do Trabalho e Previdência Social e grupo de estudos do meio ambiente de trabalho do Sistema Fiergs.

Segundo José Pastore, sociólogo, especialista em relações do trabalho e desenvolvimento institucional, citado durante o curso, o tema Segurança e Saúde no Trabalho tem cada vez mais importância na pauta do governo, pois o custo com segurança no trabalho é em torno de 75 bilhões por ano em previdência social, SUS, empresa, trabalhador e família.

De acordo com Luis Carlos Silva, alguns aspectos das normas regulamentadoras, abordadas durante o curso, normalmente costumam gerar dúvidas pela difícil interpretação, como, por exemplo, a redação vigente da NR-12 e sua inviabilidade técnica e econômica a curso prazo.

Luis Carlos acredita que as empresas podem requerer revisão das normas por meio do associativismo, do fortalecimento da representação empresarial por meio dos sindicatos, federações de indústrias e pela sua maior representante: a CNI, que possui maior poder de influência na elaboração das NRs, poder de representação junto aos órgãos de fiscalização, além da pressão pela simplificação e transparência dos processos, disseminação de informações e compartilhamento de soluções.

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