FIEC começa a pensar caminhos futuros dos setores da Construção Civil e Minerais não Metálicos
A Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC) reúne na tarde desta segunda-feira, 23/11, no auditório Luis Esteves, na sede da Casa da Indústria, em Fortaleza, 60 especialistas que vão pensar coletivamente visões de futuros e caminhos estratégicos para os setores da Construção Civil e Minerais não metálicos até o ano de 2025, no Ceará. As Rotas Estratégicas são a maior ferramenta e fazem parte do Programa para Desenvolvimento da Indústria, que prevê uma série de ações, atividades e projetos de inovação visando a promoção da indústria. O presidente da FIEC, Beto Studart, abriu o painel ao lado do presidente do Sinduscon Ceará, André Montenegro, e do Simec e também coordenador do Programa para Desenvolvimento da Indústria, Sampaio Filho.
De acordo com o presidente Beto Studart, o Programa para Desenvolvimento da Indústria, por meio das Rotas Estratégicas, gera um ambiente de conhecimento para tornar as empresas industriais mais ativas e dinâmicas, além contribuir com a sociedade. No futuro, antecipou o presidente, tudo estará concentrado em um banco de dados com informações disponíveis. Ou seja, uma inovação na forma de mudar e fazer. "Estamos fazendo algo novo na FIEC. Capilarizando as ações por todo o estado, dentro de um bom exercício de gestão, participando também dos grandes debates da sociedade, sem fazer política partidária. Colaboramos para um desenvolvimento econômico ordenado do estado", ressaltou
Sampaio Filho apresentou o Programa para Desenvolvimento da Indústria e convidou os presentes a se envolverem na proposta e metodologia das Rotas Estratégicas e da Bússola da Inovação, que são produtos do programa. Ele informou que os próximos painéis com especialistas das Rotas Estratégicas acontecerão em março de 2016 e vão abranger as áreas de TI e Saúde. O prazo final para realização de todas as 13 Rotas Estratégicas será até 2017. Na sequência, o economista do Sistema FIEC, Guilherme Muchale, apresentou os estudos sócioeconômicos da Construção Civil e Minerais não metálicos.
Participam do painel como convidados, representantes da indústria, governo e academia. Entre eles, diretor administrativo da FIEC, Ricardo Cavalcante, o presidente do Sindcerâmica, Marcelo Tavares, o presidente do Simagran, Carlos Rubens, presidente do Simec, Sampaio Filho, e a secretária municipal de Urbanismo e Meio Ambiente da Prefeitura de Fortaleza, Águeda Muniz
Carlos Rubens, presidente do Simagran, considera que a iniciativa é fantástica e interessante. Segundo ele, as rotas vão reforçar o trabalho da agenda estratégica do setor mineral.
Nesta quarta e quinta, 25 e 26 de novembro, também na sede da FIEC, em Fortaleza, a partir das 14h, acontece o painel com especialistas para traçar as rotas estratégicas da área de Logística até o ano de 2025.
Sobre as Rotas Estratégicas
O objetivo é sinalizar caminhos de construção do futuro para cada um dos setores e áreas identificados como mais promissores para a indústria do Ceará até 2025. Já foram cumpridas as rotas dos setores eletrometalmecânico e de energia. As próximas áreas são: saúde, tecnologia da informação e construção, água, agroalimentar, biotecnologia, economia do mar, produtos de consumo (couro e calçados, confecções, madeira e móveis), meio ambiente e turismo e economia criativa. A iniciativa é a maior ferramenta do Projeto para Desenvolvimento da Indústria, que prevê uma série de ações, atividades e projetos de inovação visando a promoção da indústria.
As Rotas Estratégicas pensam os setores e sua orientação por áreas do estado, em uma perspectiva de longo prazo e induzem a criação de ambientes que atraiam, retenham e desenvolvam pessoas, empresas e investimentos focados na inovação e sustentabilidade. A intenção é permitir que o Ceará possua posição competitiva nacional e internacional nos setores estratégicos, contribuindo para a reorientação do desenvolvimento industrial e econômico do estado.
As contribuições dos especialistas convidados da indústria, governo e academia serão compiladas em forma de Roadmaps – mapas com o futuro desejado, desafios e propostas de ações. Para nortear o trabalho durante os paineis, foram elaborados estudos socioeconômicos com diagnósticos, levantamento de tendências tecnológicas, ativos de pesquisas, desenvolvimento e inovação.