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Grupo Tavares apresenta processo produtivo e manejo florestal a visitantes do COEMA Nordeste

07/03/2016 - 19h03

A placa na entrada da Fazenda Veados indica: área sob regime de manejo florestal. Constituindo-se como um conjunto de estudos e técnicas empregados para a retirada específica de certas árvores, o manejo florestal é apenas um dos diferenciais dos negócios do Grupo Tavares.

Com mais de 40 anos de existência, a empresa vem se dedicando nos últimos dez anos ao desenvolvimento de soluções alternativas e sustentáveis para a sua linha de produção, especialmente no que se refere à queima de cerâmicas vermelhas. Durante o dia de hoje (7/3), parte dos empreendimentos recebeu a visita de membros do Conselho de Meio Ambiente Regional Nordeste da Confederação Nacional da Indústria (CNI).

“É sempre bom mostrar que a cerâmica vermelha cearense usa alternativas sustentáveis para o meio ambiente. A indústria de cerâmica tem sido vanguardista na área sustentável, tanto em aproveitamento de resíduos quanto em aproveitamento de biomassas. Se a cerâmica consegue ter uma perspectiva sustentável, porque outras indústrias não podem ter?”, provoca o presidente do Sindicerâmica/CE, Marcelo Tavares.

Segundo o empresário, a utilização exclusiva de lenha no processo produtivo estava atrapalhando o crescimento do grupo: “A gente usava apenas lenha e estava complicado, ficava na mão de fornecedor, as licenças não saiam, a gente não podia fazer. Então tinha que diversificar a matriz energética. Fomos aperfeiçoando até chegar a um nível bem satisfatório”.

Atualmente, a empresa utiliza resíduos de serraria e moveleira, cascas de castanha de caju, resíduos de côco e de oiticica, além de lenha de manejo florestal. O engenheiro florestal da empresa, Mauro Ferreira Lima, explica que o objetivo é o melhor aproveitamento das espécies nativas, em que você corta e ela rebrota. “Baseado nessa capacidade das nossas espécies da Caatinga, a gente controla o desenvolvimento dessas espécies, dando o tempo necessário para elas se recuperarem do corte, o que pode levar anos”, explica o pesquisador.

O diretor presidente do Sindicato da Indústria de Cerâmica para a Construção no Estado de Pernambuco (SINDICER/PE), Otiniel Barbosa, foi um dos visitantes e afirmou ter tido uma agradável surpresa com o que viu: “Já andei todo o Brasil e posso dizer que o que vi no Ceará está acima da minha expectativa, em termos de nível técnico. A Cerâmica Assunção e a Fazenda Veados são dois bons exemplos a serem seguidos”, disse.

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