Sindmóveis reúne associados para mostrar oportunidades no comércio exterior
Com o mercado interno retraído, as indústrias de móveis estão voltando a sua produção para as exportações. Por isso, o Sindicato das Indústrias do Mobiliário do Ceará (Sindmóveis) reuniu associados na manhã desta segunda-feira (6/6), com apoio do Centro Internacional de Negócios da FIEC, para apresentar as oportunidades que o comércio exterior oferece ao setor. O encontro contou com palestras do supervisor da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), Emanuel Teixeira Figueira Júnior, e o gerente de projetos da Associação Brasileira das Indústrias do Mobiliário (Abimóvel), William Antunes Casarim.
A reunião girou em torno do projeto Brazilian Furniture, uma parceria entre a Apex e a Abimóvel, que integra um conjunto de ações a fim de fomentar as exportações brasileiras de móveis. O projeto congrega cerca de 50 empresas de diferentes segmentos e no plano estratégico para o biênio de 2016 a 2018 inclui ações de mercado, com a exposição dos produtos nacionais no exterior em diversos eventos e feiras especializadas, além de ações estruturantes. Os mercados-alvo são Estados Unidos, Reino Unido, América Latina e Emirados Árabes.
O presidente do Sindmóveis, Osterno Júnior, afirmou que o mercado internacional está se revelando, neste momento, ainda mais atrativo para empresas cearenses. “Exportar tem sido a saída para mantermos o nível de emprego e aumentarmos a produtividade e o faturamento das nossas empresas. Expandir mercados não é fácil, requer muita capacitação, mas uma vez que a gente aprende a exportar o mercado externo é bem melhor que o interno”, destacou Osterno.
Em 2016, segundo o estudo Ceará em Comex do Centro Internacional de Negócios da FIEC, o Ceará exportou um volume de US$ 352 mil no primeiro quadrimestre do ano, um aumento de 129% em relação ao mesmo período do ano passado. No entanto, as exportações de móveis representam apenas 0,11% do volume exportado pelo Estado. “Apesar de todos os entraves temos muito a crescer”, disse.
O superintendente do Centro Internacional de Negócios da FIEC, Eduardo Bezerra, afirmou que o CIN oferece todo o apoio necessário para as empresas que querem ampliar mercados ou ingressar no comércio internacional. “O mercado nacional ainda vai enfrentar dificuldades por, pelo menos, mais três anos. Mas o mercado externo está aberto e podemos vender bem”.