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Empresários conhecem sugestão de desenho arquitetônico para condomínio industrial

05/08/2016 - 14h08

Uma sugestão de projeto arquitetônico com melhorias para organização de espaço comum das empresas no Guaiúba Chemical Park foi apresentado aos empresários do setor químico em reunião na sede da FIEC, na tarde desta quinta-feira (4/8). A apresentação foi feita pelo arquiteto e urbanista, Herbert Rocha, da Aurion Arquitetura e Urbanismo. A reunião sobre o Condomínio Industrial foi comandada pelo presidente do Sindquímica, Marcos Soares e conduzida pelo advogado e consultor do sindicato, Rafael Souza.

Os consultores mostraram um Masterplan, ou projeto conceitual de arquitetura, com propostas de galpões versáteis que atendam funções industriais e comerciais e acessos que garantam melhor mobilidade de caminhões e carretas e de um transporte interno de pessoas, bem como áreas de convivência de empresários, trabalhadores e visitantes em prédios anexos aos galpões. Eles exemplificaram as propostas conceituais com os projetos realizados pela Aurion, como Box 116 em Fortaleza e o Centro de Distribuição da Extrafarma, na Região Metropolitana de Belém.

Além da apresentação dessa nova proposta de desenho arquitetônico do espaço, os empresários debateram assuntos como a interferência ou não da faixa de domínio da CE-060 no terreno; últimos andamentos institucionais para o contrato de fornecimento de energia pela Coelce; passo a passo com orientações para licença prévia ambiental das primeiras empresas que vão se instalar no local; construção do muro e demarcações dos espaços; e retomada das contribuições de empresas interessadas. 

O condomínio é composto por 28 empresas do setor químico e terá investimentos de R$ 100 milhões, gerando 2 mil empregos diretos. A área do empreendimento soma 45 hectares. A expectativa do setor é que o equipamento já esteja em funcionamento entre 2017 e 2018. Empresas de diversos segmentos, a exemplo de materiais de limpeza, tintas, cosméticos e embalagens, estão previstas para se instalarem no local.


O empreendimento será administrado pelos empresários que se instalarem no local, cabendo a eles arcar com custos de energia, comunicação, além da implantação de espaços como laboratórios para análise de qualidade, restaurantes e auditório para eventos. A ideia é que os empresários possam compartilhar diversas áreas do condomínio, como auditório, refeitório e áreas destinadas à segurança e ao controle de qualidade.

O fato das empresas estarem reunidas em um mesmo espaço também implicará na redução de custos para os proprietários, uma vez que será possível, por exemplo, realizar compras coletivas, dividindo o valor da aquisição e do frete.

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